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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Preso homem que foi filmado ao matar ex-mulher em Minas Gerais21/01 às 20h38

BELO HORIZONTE - O borracheiro Fábio Willian Soares, de 30 anos, filmado ao matar a ex-mulher Maria Islaine de Morais, de 31 anos, dentro de um salão de cabeleireiro, no bairro Santa Mônica, em Belo Horizonte, foi preso nesta quinta-feira. A polícia encontrou o acusado na zona rural da cidade de Morada Nova de Minas, a 300 quilômetros da capital mineira.
Maria Islaine foi morta com sete tiros, no bairro Santa Mônica, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. De acordo com testemunhas, a vítima teria pedido proteção à polícia por causa de ameaças de morte, feitas pelo ex-marido.
O crime aconteceu por volta de 8h30m. Maria Islaine, de 31 anos, era dona do salão e estava trabalhando quando foi surpreendida pelo ex-marido. Ele apontou a arma para ela e atirou sete vezes, sem que ela reagisse. A câmera de segurança do salão flagrou a ação covarde do ex-marido.
veja as imagens gravadas pelas câmeras de segurança do salão
- Não deu nem tempo de falar nada. Eu saí correndo para chamar a polícia - disse uma funcionária, que não quis se identificar.
Maria Islaine já teria feito pelo menos oito boletins de ocorrência contra ele. O ex-marido já a tinha ameaçado de morte várias vezes. O casal estava separado há um ano, mas ele não aceitava a situação. Testemunhas contam que até uma bomba ele já teria jogado no salão. Em outra ocasião, Fábio Willian jogou pilhas na cabeça da ex-mulher, que acabaram ferindo a cabeleireira. Um dia antes do crime, ele fez novas ameaças por celular à vitima.
O borracheiro será indiciado por homicídio qualificado. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão. De acordo com o Fórum, o processo da vítima contra o ex-marido corre em segredo de Justiça.
Fonte: Jornal Globo

REUNIÃO

Amanhã teremos reunião para tratarmos da atividade elaborada para o dia 8 de março- dia internacional da mulher. Será as 17:30hs na Av. 28 de março ao lado do IZEPAM nos altos da Farmácia Terapêutica.

Você é muito importante! Conto com sua presença.



Elizabeth Rosário
coordenadora da UBMCAMPOS

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Morta pelo ex após 8 denúncias.



Uma cabeleireira de 31 anos foi morta com sete tiros pelo ex-marido, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (20). Ela já havia sido ameaçada de morte e tinha registrado oito queixas contra ele na delegacia. O momento do crime foi gravado por câmeras de segurança.
As imagens mostram quando o ex-marido da jovem entra no salão. Ele chega armado, afasta quem está perto, para diante da cabeleireira e começa a disparar. Ele continua a atirar mesmo quando a vítima está caída no chão.
O criminoso fugiu e ainda não foi encontrado pela polícia. Ele será indiciado por homicídio qualificado.
A polícia procura um homem que matou a ex-mulher a tiros dentro de um salão de beleza no Bairro Santa Mônica, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime ocorreu por volta de 8h40 desta quarta-feira, na Rua Dr. Álvaro Camargos, uma das vias públicas mais movimentadas do bairro.
Testemunhas contaram que o borracheiro Fabio Willian da Silva, de 30 anos, chegou armado ao salão de beleza e começou a discutir com Maria Islaine de Moraes, de 31, proprietária do estabelecimento. Muito nervoso, Fábio disparou sete vezes contra a cabeça e o tórax da ex-mulher, que morreu na hora. Duas clientes e uma funcionária presenciaram a execução.
O homem fugiu de carro e não havia sido localizado até o final da manhã desta quarta-feira. O crime passional chocou os familiares e amigos de Maria Islaine, que já temiam pelo pior. Um parente disse que a mulher já havia registrado oito boletins de ocorrência contra o ex-marido, que a ameaçava frequentemente. Eles foram casados por cinco anos e estavam separados há cerca de um ano.
A fúria do homem parecia não ter limites. Familiares disseram à polícia que Fábio jogou uma bomba contra o portão do salão de beleza há cerca de quatro meses. Maria Islaine chegou a instalar câmeras de vídeo no interior do estabelecimento para inibir as constantes ameaças. A polícia vai periciar as imagens para obter detalhes do homicídio. (correiobraziliense.com.br)
Morta pelo ex após 8 denúncias
Borracheiro deveria ficar a mais de 300 m da vítima, mas vivia a 50 m do trabalho dela.

Thiago Lemos e Tâmara Teixeira

A tragédia começou a ser traçada há um ano. Uma separação conturbada, muitas brigas e pelo menos oito pedidos de socorro registrados por uma mulher cansada das ameaças do ex-marido, com quem foi casada por cinco anos. Ontem, o anunciado durante meses aconteceu em apenas 11 segundos. Armado, o borracheiro Fábio Willian da Silva Soares, 30, invadiu o salão de beleza da ex-mulher e disparou nove tiros contra ela. A cabeleireira Maria Islaine de Morais, 31, morreu na hora.
Crimes passionais são rotina no país. Mas a morte de Islaine ontem, às 8h30, no bairro Santa Mônica, em Venda Nova, na capital, ganhou relevância justamente por revelar a imagem da covardia. O crime foi gravado pelo circuito interno de TV do salão, implantado pela vítima como medida de segurança contra o ex-marido, que chegou a colocar uma bomba no portão do salão da ex-mulher há cerca de quatro meses.
Após oito denúncias feitas por Islaine na Delegaica de Mulheres, a Justiça determinou que Souza deveria ficar a mais de 300 m da ex, mas ele morava e trabalhava a 50 m do salão e da casa dela. Segundo a delegada Silvana de Fiorilo Rocha, o borracheiro foi enquadrado na Lei Maria da Penha por agressão e ameaça. Ainda de acordo com a delegada, foram solicitadas cinco medidas protetivas contra o borracheiro e instaurados três inquéritos. "Foi pedido, inclusive, que a polícia retirasse uma arma que ele mantinha em casa".
Falha. A grande pergunta que fica é por que o autor dos disparos ainda estava em liberdade? Para a defensora pública Júnia Ronan Carvalho, houve uma falha no processo que pode ter sido das polícias Civil e Militar, do Ministério Público ou da própria Justiça. "Se uma mulher pediu ajuda por oito vezes à polícia, alguém deveria ter tomado a providência de decretar essa prisão. Não consigo entender como as medidas protetivas pedidas pela vítima não estavam sendo cumpridas", alertou.
Para Júnia, o julgamento desses processos ainda é muito lento, já que em Belo Horizonte tem apenas dois juízes que cuidam de cerca de 30 mil processos relacionados à violência contra a mulher.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nenhum juiz poderia comentar o assunto, pois o processo corre em segredo de Justiça. O delegado da 23ª Vara Criminal, local em que foi feita a última queixa da vítima, Felipe Cordeiro, disse que, se houve omissão, ela ocorreu entre todos os envolvidos: polícia, Justiça e juiz responsável pelo caso, que também poderia ter pedido a prisão de Soares por um decreto de ofício.
De acordo com dados da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, em 2008, 269 mil mulheres relataram as agressões sofridas no número 180, disponível para denúncias. Isso significa que, diariamente, só por telefone, mais de 700 mulheres queixaram-se contra agressões.
O número representa um aumento de 32% em relação a 2007. Em 2008, do total de denúncias, 6.499 foram de ameaças de morte. Outras 13.785 ligações foram para contar agressões leves ou graves. Muitas mulheres revelam ser agredidas diariamente. (Fonte: O Tempo)

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