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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Contagem (MG): Mulher é mantida por três anos em cárcere privado pelo marido

A jovem, de 30 anos, que estava presa em casa, foi encontrada desidratada e desnutrida
O vendedor José Geraldo nega que mantinha Solange de Paula (no detalhe) presa em casa
Foto: CARLOS ROBERTO




















Solange dos Santos Nascimento de Paula, 30 anos, que viria sendo mantida em cárcere privado há cerca de três anos pelo marido foi resgatada na tarde desta segunda-feira (25) por policiais militares e uma equipe do Samu no porão de uma casa na Rua Monsenhor Horta, Bairro Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Ela foi encaminhada para o Hospital Municipal de Contagem, onde foi constatado quadro de anemia profunda, alto nível de desnutrição (caquexia) e forte desidratação, além de uma ferida na perna direita e nos olhos. Há suspeita que a mulher, que apresenta um grande volume no ventre possa estar grávida. O estado deplorável da mulher foi resgistrado por imagens captadas por telefones celulares dos militares da 186ª Cia do 39º BPM (Contagem) que solicitaram anonimato...

O aposentado José Geraldo de Paula, 45 anos, que trabalha como vendedor de salgados na Avenina Olegário Maciel, em Belo Horizonte, foi preso em flagrante. Levado para a 6ª Delegacia Seccional de Contagem, ele negou manter a mulher em casa contra a vontade dela. Ele alegou, que, por várias vezes, tentou levar a mulher ao médico - inclusive disse ter marcado uma consulta particular no Hospital Santa Helena pela qual teria pago R$ 90 - mas a mulher teria recusado a ir. Ao ser resgatada em sua cama, ela teria confirmado essa versão.

O aposentado Paulo Aniceto Monteiro, 64 anos, disse ao HOJE EM DIA que é namorado de Helena Andrade, senhoria do casal, que é de Fidalgo (MG) e estaria morando no local há três anos. Ele contou que sempre perguntava pela mulher de José Geraldo, e ele dizia que "ela estava bem". Monteiro disse que, sempre ao sair, o portão que dava acesso à casa do casal ficava trancado. Ele disse que, nesta segunda-feira (25), após ouvirem gritos de socorro, chamaram o soldador Ivan Rodrigues de Souza, 30 anos, que mora nas imediações, que entrou na casa. "Ao entrar no local, fiquei chocado com o estado da mulher. Ela se queixava de dores na coluna e, ao encostar nela, ela gritou de dor. Foi quando chamei a PM e o Samu", disse.

O aposentado seria interrogado ainda nesta segunda-feira (25) pelo delegado de plantão. Ele poderia ser autuado em flagrante, a princípio, por maus tratos e omissão de socorro, segundo informaram fontes da Polícia Civil.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mais mulheres denunciam casos de violência doméstica

A Central de Atendimento Mulher registrou aumento de 49% no número de ligações de janeiro a dezembro de 2009, comparado a 2008. Segundo a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o avanço está ligado à divulgação feita pela instituição ao longo de todo o ano, até o dia 25 de novembro, quando é comemorado o Dia da Não Violência Contra a Mulher.
O estado de São Paulo e o Distrito Federal são recordistas nas ligações Central de Atendimento. A ouvidora explica que o fluxo nessas regiões está ligado à facilidade de acesso à informação. Ela ainda explica que em termos gerais, 90% das ligações recebidas na central são feitas pela própria vítima e que 70% ligam para pedir informações sobre lesão corporal leve e ameaças.

O serviço não formaliza as denúncias de agressão, mas dá informações e orienta as vítimas sobre os meios de concretizar a denúncia. O serviço informa, por exemplo, a delegacia mais próxima, presta esclarecimentos sobre a Lei Maria da Penha e, em casos mais graves, indica casas de abrigo ou como solicitar proteção.

A ouvidora da SPM, Ana Paula Schwelm Gonçalves, afirma que a divulgação de campanhas em parceria com organizações não governamentais (ONGs) tem sido fundamental para incentivar a mulher a buscar orientação e a denunciar agressões.

As ONGs ajudam a expandir o trabalho, no sentido de orientar as vítimas ou repassar o nosso número. Essa divulgação é feita constantemente pelos canais de comunicação que essas organizações têm. Um trabalho conjunto que tem funcionado.

Foram registrados 401.729 atendimentos, dos quais 171.714 solicitavam informações sobre a Lei Maria da Penha (que tornou mais rigorosas as punições para casos de violência contra a mulher), contra 117.546 do ano anterior.

Serviço:
O Atendimento 180 funciona 24 horas, todos os dias, com abrangência em todo o país.

Fonte: Agência Brasil

MAIS ABSURDOS: MULHERES MORTAS COVARDEMENTE

Mulher assassinada pelo ex-namorado em AlmadaPor: Catarina Pereira
ACTUALIZADA ÀS 15h13

Uma mulher foi assassinada com um tiro na cabeça, esta manhã, em Almada, revelou fonte da Polícia Judiciária ao tvi24.pt.
Tudo aconteceu por volta das 7h30, quando a mulher de 45 anos estava a sair de casa e foi atacada pelo ex-namorado. Os três filhos assistiram a tudo.
Fonte do INEM referiu ao que para o local foi enviada uma VMER e duas ambulâncias dos bombeiros de Almada, mas nada puderam fazer, porque a vítima já estava cadáver.
De acordo com a TVI, o homicida contactou a polícia para se entregar e acabou por dar um tiro no próprio pescoço, tendo sido transportado para o hospital em estado crítico.
Uma amiga da vítima contou ao tvi24.pt que, há cerca de um mês, a mulher de 45 anos deu entrada no hospital de Almada, por ter sido «brutalmente agredida pelo homem que hoje a matou».
A mulher terá apresentado queixa na PSP: «A polícia respondeu que nada podia fazer, porque ele só lhe tinha batido.»
Segundo a mesma fonte, ainda no dia anterior (24/01 ) o alegado homicida repetiu as agressões.


Mulher é encontrada morta em Montenegro

Vítima ainda não foi identificada
O corpo de uma mulher foi encontrado por populares por volta das 10h desta segunda-feira com um corte no pescoço e uma laje sobre a cabeça, em Montenegro, no Vale do Caí.

O corpo foi localizado em um terreno no Loteamento Bela Vista, na entrada da cidade. De acordo com a Brigada Militar, a vítima aparenta ser jovem, mas ainda não foi identificada. O local foi isolado à espera da perícia.
ZEROHORA.COM

Fonte: Ribeirão Preto Online

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

INDIGNAÇÂO!!!!

Nós mulheres da UBM na luta por nossa emancipação repudiamos
a atitude das autoridades Judiciais e policiais de Belo Horizonte que
em total desrespeito , insensibilidade e negligencia na aplicação da Lei
Maria da Penha levaram ao assassinato de Maria Islaine de Morais, de 31 anos
por seu ex-companheiro Fabio Willian da Silva Soares, no ùltimo dia 20/01/2010
quando a vítima acreditando e confiando na aplicação da Justiça tomou todas as diligências para evitar o fim trágico que teve.
Companheiras, isto é apenas uma demonstração do desinteresse e descaso das autoridades quando a vitima é a MULHER.
Helena PIragibe
Coordenadora UBM/RJ

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Preso homem que foi filmado ao matar ex-mulher em Minas Gerais21/01 às 20h38

BELO HORIZONTE - O borracheiro Fábio Willian Soares, de 30 anos, filmado ao matar a ex-mulher Maria Islaine de Morais, de 31 anos, dentro de um salão de cabeleireiro, no bairro Santa Mônica, em Belo Horizonte, foi preso nesta quinta-feira. A polícia encontrou o acusado na zona rural da cidade de Morada Nova de Minas, a 300 quilômetros da capital mineira.
Maria Islaine foi morta com sete tiros, no bairro Santa Mônica, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. De acordo com testemunhas, a vítima teria pedido proteção à polícia por causa de ameaças de morte, feitas pelo ex-marido.
O crime aconteceu por volta de 8h30m. Maria Islaine, de 31 anos, era dona do salão e estava trabalhando quando foi surpreendida pelo ex-marido. Ele apontou a arma para ela e atirou sete vezes, sem que ela reagisse. A câmera de segurança do salão flagrou a ação covarde do ex-marido.
veja as imagens gravadas pelas câmeras de segurança do salão
- Não deu nem tempo de falar nada. Eu saí correndo para chamar a polícia - disse uma funcionária, que não quis se identificar.
Maria Islaine já teria feito pelo menos oito boletins de ocorrência contra ele. O ex-marido já a tinha ameaçado de morte várias vezes. O casal estava separado há um ano, mas ele não aceitava a situação. Testemunhas contam que até uma bomba ele já teria jogado no salão. Em outra ocasião, Fábio Willian jogou pilhas na cabeça da ex-mulher, que acabaram ferindo a cabeleireira. Um dia antes do crime, ele fez novas ameaças por celular à vitima.
O borracheiro será indiciado por homicídio qualificado. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão. De acordo com o Fórum, o processo da vítima contra o ex-marido corre em segredo de Justiça.
Fonte: Jornal Globo

REUNIÃO

Amanhã teremos reunião para tratarmos da atividade elaborada para o dia 8 de março- dia internacional da mulher. Será as 17:30hs na Av. 28 de março ao lado do IZEPAM nos altos da Farmácia Terapêutica.

Você é muito importante! Conto com sua presença.



Elizabeth Rosário
coordenadora da UBMCAMPOS

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Morta pelo ex após 8 denúncias.



Uma cabeleireira de 31 anos foi morta com sete tiros pelo ex-marido, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (20). Ela já havia sido ameaçada de morte e tinha registrado oito queixas contra ele na delegacia. O momento do crime foi gravado por câmeras de segurança.
As imagens mostram quando o ex-marido da jovem entra no salão. Ele chega armado, afasta quem está perto, para diante da cabeleireira e começa a disparar. Ele continua a atirar mesmo quando a vítima está caída no chão.
O criminoso fugiu e ainda não foi encontrado pela polícia. Ele será indiciado por homicídio qualificado.
A polícia procura um homem que matou a ex-mulher a tiros dentro de um salão de beleza no Bairro Santa Mônica, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime ocorreu por volta de 8h40 desta quarta-feira, na Rua Dr. Álvaro Camargos, uma das vias públicas mais movimentadas do bairro.
Testemunhas contaram que o borracheiro Fabio Willian da Silva, de 30 anos, chegou armado ao salão de beleza e começou a discutir com Maria Islaine de Moraes, de 31, proprietária do estabelecimento. Muito nervoso, Fábio disparou sete vezes contra a cabeça e o tórax da ex-mulher, que morreu na hora. Duas clientes e uma funcionária presenciaram a execução.
O homem fugiu de carro e não havia sido localizado até o final da manhã desta quarta-feira. O crime passional chocou os familiares e amigos de Maria Islaine, que já temiam pelo pior. Um parente disse que a mulher já havia registrado oito boletins de ocorrência contra o ex-marido, que a ameaçava frequentemente. Eles foram casados por cinco anos e estavam separados há cerca de um ano.
A fúria do homem parecia não ter limites. Familiares disseram à polícia que Fábio jogou uma bomba contra o portão do salão de beleza há cerca de quatro meses. Maria Islaine chegou a instalar câmeras de vídeo no interior do estabelecimento para inibir as constantes ameaças. A polícia vai periciar as imagens para obter detalhes do homicídio. (correiobraziliense.com.br)
Morta pelo ex após 8 denúncias
Borracheiro deveria ficar a mais de 300 m da vítima, mas vivia a 50 m do trabalho dela.

Thiago Lemos e Tâmara Teixeira

A tragédia começou a ser traçada há um ano. Uma separação conturbada, muitas brigas e pelo menos oito pedidos de socorro registrados por uma mulher cansada das ameaças do ex-marido, com quem foi casada por cinco anos. Ontem, o anunciado durante meses aconteceu em apenas 11 segundos. Armado, o borracheiro Fábio Willian da Silva Soares, 30, invadiu o salão de beleza da ex-mulher e disparou nove tiros contra ela. A cabeleireira Maria Islaine de Morais, 31, morreu na hora.
Crimes passionais são rotina no país. Mas a morte de Islaine ontem, às 8h30, no bairro Santa Mônica, em Venda Nova, na capital, ganhou relevância justamente por revelar a imagem da covardia. O crime foi gravado pelo circuito interno de TV do salão, implantado pela vítima como medida de segurança contra o ex-marido, que chegou a colocar uma bomba no portão do salão da ex-mulher há cerca de quatro meses.
Após oito denúncias feitas por Islaine na Delegaica de Mulheres, a Justiça determinou que Souza deveria ficar a mais de 300 m da ex, mas ele morava e trabalhava a 50 m do salão e da casa dela. Segundo a delegada Silvana de Fiorilo Rocha, o borracheiro foi enquadrado na Lei Maria da Penha por agressão e ameaça. Ainda de acordo com a delegada, foram solicitadas cinco medidas protetivas contra o borracheiro e instaurados três inquéritos. "Foi pedido, inclusive, que a polícia retirasse uma arma que ele mantinha em casa".
Falha. A grande pergunta que fica é por que o autor dos disparos ainda estava em liberdade? Para a defensora pública Júnia Ronan Carvalho, houve uma falha no processo que pode ter sido das polícias Civil e Militar, do Ministério Público ou da própria Justiça. "Se uma mulher pediu ajuda por oito vezes à polícia, alguém deveria ter tomado a providência de decretar essa prisão. Não consigo entender como as medidas protetivas pedidas pela vítima não estavam sendo cumpridas", alertou.
Para Júnia, o julgamento desses processos ainda é muito lento, já que em Belo Horizonte tem apenas dois juízes que cuidam de cerca de 30 mil processos relacionados à violência contra a mulher.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nenhum juiz poderia comentar o assunto, pois o processo corre em segredo de Justiça. O delegado da 23ª Vara Criminal, local em que foi feita a última queixa da vítima, Felipe Cordeiro, disse que, se houve omissão, ela ocorreu entre todos os envolvidos: polícia, Justiça e juiz responsável pelo caso, que também poderia ter pedido a prisão de Soares por um decreto de ofício.
De acordo com dados da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, em 2008, 269 mil mulheres relataram as agressões sofridas no número 180, disponível para denúncias. Isso significa que, diariamente, só por telefone, mais de 700 mulheres queixaram-se contra agressões.
O número representa um aumento de 32% em relação a 2007. Em 2008, do total de denúncias, 6.499 foram de ameaças de morte. Outras 13.785 ligações foram para contar agressões leves ou graves. Muitas mulheres revelam ser agredidas diariamente. (Fonte: O Tempo)

Comente: O que pode ser feito para evitar que crimes como esse aconteça? Como proteger às vítimas de violência doméstica?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

POEMA: MULHER GUERREIRA

Mulher guerreira
Mulher amiga, amante, mãe
Mulher que inicia seu dia trabalhando
E termina, amando...
Mulher que protege, luta briga e chora
E que nunca deixa o cansaço
Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança
Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole
Sua vida, o seu amor
Mesmo que esteja chorando por dentro
No seu olhar esta sempre presente
A força de lutar por tudo o que quer

Mesmo cansada
Está sempre pronta para seguir em frente
E quando cai, se levanta tirando de sua queda
Uma grande lição
Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida

Mulher Guerreira que se torna
Forte e frágil ao mesmo tempo
Que busca dentro de seu interior a força
Que chora para poder se fortalecer
Através das lágrimas que rolam
Que se levanta para poder
Levantar a quem está em sua volta
Precisando de uma palavra de carinho
De esperança, de amor...

Essa é a mulher guerreira
Que se faz de forte
Mas ao mesmo tempo é tão frágil
Como um cristal...
Mas que não se deixa quebrar tão facilmente

Nancy Cobo

Mulher debilitada é encontrada em situação de abandono em Pelotas

A filha deixa a mãe em casa sem condições de higiene.
Denuncia de maus-tratos levou a Brigada Militar à casa de uma senhora de 55 anos, em Pelotas. Arlete Badie, que passa o dia em cima da cama por estar com a saúde debilitada, foi encontrada pela polícia em condições de abandono e sem higiene. Na casa, que fica no Parque Querência, a Brigada Militar achou restos de comida, tomados por moscas e vermes, além de fezes de cachorro espalhadas pela casa de apenas dois cômodos.
A filha, de 20 anos, foi detida no local de trabalho por ser a principal suspeita de causar maus-tratos à mãe. Depois de prestar depoimento, no entanto, a jovem foi liberada. A vítima foi encontrada pela polícia após denúncias de vizinhos. A vítima foi encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Pelotas. Assim que receber alta ela deve ser levada a um abrigo. O caso está sendo investigado pela delegacia da mulher.


Fonte: Rafael Varela / Rádio Guaíba