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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Caso Vanessa Duarte: polícia mantém buscas por suspeito do crime

Delegado responsável pelo caso diz que a intenção dos homens era estuprar a coordenadora de Vendas, encontrada morta no domingo

Márcio Apolinário, iG São Paulo | 19/02/2011

A Polícia Civil de São Paulo mantém as buscas pelo suspeito de matar a coordenadora de vendas Vanessa Duarte, de 25 anos. Nesta sezta-feira, o delegado Zacarias Tadros, do setor de Homicídio da delegacia de Carapicuíba, que comanda a investigação, solicitou a prisão temporária do suspeito, que foi autorizada pela Justiça.
O suspeito, que já é considerado foragido da Justiça, seria o homem negro do retrato-falado. O corpo da jovem foi encontrado no último domingo, no km 41,5 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, Grande São Paulo.
Para Tadros, a intenção inicial dos dois suspeitos era estuprar a vítima. "Eles queriam se apossar de Vanessa, mas alguma coisa deu errado e eles a mataram", explica. O suspeito identificado pela polícia tem perfil agressivo e já esteve preso. "Ele era conhecido de Vanessa. Ele a estava seguindo havia algum tempo. Ele a abordou pouco tempo depois de ela sair da casa do noivo." O delegado diz ainda que os suspeitos seguiram direto para o local onde violentaram e mataram Vanessa. "Eles cometeram todo tido de barbaridade com ela."
As investigações para localizar o segundo suspeito não avançaram, mas Tadros afirma que assim que o primeiro for preso automaticamente a polícia terá mais detalhes sobre o outro homem.
Investigação

Foto: Reprodução
Vanessa Duarte ao lado do noivo Luiz Vanderlei de Oliveira
“As investigações confirmaram a linha de raciocínio que tínhamos. O suspeito era uma pessoa próxima a família. Ele não é parente e também não é amigo. É a única coisa que posso adiantar”, diz delegado.
Tadros reforça que descarta a hipótese do noivo ou de algum parente ter participado no crime.
Nesta semana foram divulgados os retratos falados dos dois suspeitos. O delegado não conformou se a identificação seria do primeiro ou do segundo retrato divulgado.
Laudo
Na quinta-feira, a polícia confirmou que Vanessa foi morta no sábado, por volta das 10h30, por asfixia causada por um absorvente íntimo introduzido em sua garganta. É o que aponta o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) de Cotia, na Grande São Paulo, divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira. Segundo o documento, a jovem também sofreu violência sexual e teve traumatismo craniano.
O caso

Foto: AE Ampliar
Delegado Tadros ao lado dos retratos falados dos suspeitos
O corpo da coordenadora de vendas foi encontrado no domingo, no km 41,5 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, Grande São Paulo. Ela estava desaparecida desde que saiu da casa do noivo, em Barueri, também na região metropolitana, às 8 horas de sábado, para encontrar suas amigas e irem juntas a um curso de maquiagem, mas não chegou ao local combinado. O corpo foi achado no meio da mata, seminu e apresentando sinais de violência. Próximos ao corpo foram encontrados um preservativo e duas embalagens vazias.
Na mesma manhã, as amigas estranharam a demora e tentaram achá-la. Um policial militar e dois amigos da coordenadora decidiram realizar buscas por contra própria. O carro que a jovem usava foi encontrado abandonado em Vargem Grande Paulista, também na Grande São Paulo, pela Polícia Militar. Uma moradora da região disse que viu quando o veículo foi deixado no local por um homem.
Segundo o noivo, Luiz Vanderlei de Oliveira, ele não havia estranhado o fato do telefone de Vanessa estar desligado. “Liguei e já deu caixa postal. Mas como eu não sabia de nada achei normal. Imaginei que ela deveria estar na aula e desligou o celular. Depois, as amigas disseram que ligaram para ela 9h20 e o celular estava desligado. Elas acharam estranho e depois de um tempo chamaram a polícia.”

De acordo com o relato do irmão, Danilo Duarte, a família da jovem estava em Curitiba, em um casamento de uma das primas de Vanessa, e ficaram sabendo da notícia por meio da polícia. “Todo mundo estava no Sul, e o noivo dela tinha emprestado o carro pra ela ir ao curso. No final da tarde, ele recebeu um telefonema da polícia dizendo que o carro dele havia sido encontrado com indícios de incêndio e abandonado em uma rodovia.”
Quando os policiais militares encontraram o veículo, havia um princípio de incêndio no banco do motorista. O fogo foi controlado pelos próprios soldados da PM. Dentro do carro, foi encontrada uma bolsa e havia também vestígios de sangue. O corpo de Vanessa foi encontrado em um matagal, próximo ao local de onde estava o carro.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/caso+vanessa+duarte+policia+mantem+buscas+por+suspeito+do+crime/n1238049576246.html

Na China, todos sabem o que significa 'resolver meninas' (Estadão)

(O Estado de S. Paulo) Na China, infanticídio é uma palavra pouco ouvida. Mas todos sabem o que significa "resolver meninas". "Meninas são sufocadas ou jogadas nos córregos da China há séculos, particularmente por pessoas mais simples, que acreditam dever aos ancestrais um primogênito ou ainda ouvem as más previsões de adivinhos", diz a jornalista e escritora Xinran, que denuncia a prática do crime, algo comum no país, especialmente em regiões remotas.

Xinran afirma que, por causa da educação moralista que recebem, até mesmo os jovens chineses dos centros urbanos ignoram os mais elementares métodos anticoncepcionais. Em seu novo livro, Mensagem de Uma Mãe Chinesa Desconhecida, Xinran diz que muitos acham inacreditável o número de meninas chinesas que, por milagre, acabaram adotadas por famílias ocidentais: 120 mil até o fim de 2007. Por que, afinal, a China tem tantas meninas órfãs? Para responder à pergunta, a jornalista de 53 anos, hoje morando em Londres, concedeu entrevista ao Estadão por telefone.
"Segundo Xinran, há três razões para uma mãe chinesa abandonar seu bebê de sexo feminino: nas culturas rurais, onde isso acontece há séculos, o sistema de distribuição de terras favorece os homens pela vantagem física; a população cresceu de maneira assustadora (de 700 milhões em 1966 para 1,3 bilhão de habitantes); por fim, a política do filho único nunca foi implementada de fato, especialmente nas regiões pobres da China. Em 1989, a jornalista visitou um vilarejo miserável ao norte do Rio Amarelo e uma mulher de pouco mais de 30 anos perguntou à então repórter se ela já havia 'resolvido' uma bebezinha - ou seja, se havia se livrado de um recém-nascido do sexo feminino. Xinran, confusa, não entendeu a pergunta, mas foi obrigada a ouvir a resposta: a família do marido jamais a perdoaria se ela não soubesse 'resolver' meninas. Seria espancada e sua ração alimentar reduzida ao mínimo."
Leia na íntegra: Herodes na China (O Estado de S.Paulo - 18/02/2011)

UBM SAÚDA MARTA ROCHA

Feminilização e humanização da Policia Civil
Este realmente é um ano especial que vem a cada dia se consolidando com a ocupação da mulher nos diversos espaços de poder através do critério competência, dignidade e compromisso com a sociedade. A eleição da nossa presidenta é um marco em nossa história e representa a tomada de consciência da mulher e da sociedade, na ocupação do espaço  público, saindo da invisibilidade do privado a que esteve  relegada e excluida durante todo processo histórico .  .

Nós mulheres da UBM e demais sentimo-nos prestigiadas e honradas com a designação de Marta Rocha como a primeira mulher a chefiar  a Policia Civil do estado do Rio de Janeiro, nomeação que perpassa aos critérios de seleção utilizada na Administração Pública por ter uma luta concreta pela  afirmação dos direitos da mulher , pelo debate no campo das idéias e sua compreensão da luta de classes para atingir a emancipação.

Projetou durante todos estes anos de dedicação como delegada de policia uma luta incansável pela dignidade humana e respeito aos direitos civis dos cidadãos acrescentando ao seu currículo a luta contra a opressão da mulher,  ao presidir o Cedim e mais recentemente ao ser diretora  da DPAM ( Delegacia de Policia de Atendimento a Mulher ) , órgão responsável pelas DEAMs ( Delegacia de Atendimento a Mulher) que com sua visão feminista da opressão da mulher na sociedade contribuiu, junto a suas delegadas, para o fortalecimento das unidades de atendimeno a mulher, humanizando e aumentando o número de  delegacias , desencadeando verdadeira luta contra a Violência à Mulher.

Parabéns Delegada Marta Rocha , nós mulheres nos sentimos contempladas e orgulhosas com seu desempenho .


Helena Piragibe
União Brasileira de Mulheres - UBM
Coordenação do estado Rio de Janeiro