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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

02/11/2011 - IDG: Desigualdade entre homens e mulheres deixa Brasil atrás de 79 países


(Globo.com/Folha.com/Jornal do Brasil/Estadão.com) Graças a uma sensível melhora nos indicadores de mortalidade materna, o Brasil tornou-se um país um pouco menos desigual entre homens e mulheres. É o que mostra o IDG (Índice de Desigualdade de Gênero), indicador complementar ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado no Relatório de Desenvolvimento Humano 2011, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O IDG baseia-se em três medidas - saúde reprodutiva, autonomia e atividade econômica. Em uma lista de 146 países, o Brasil ficou com a 80ª posição.

De acordo com o documento, no ano passado, 110 brasileiras morriam a cada 100 mil nascidos no país; agora, o número é de 58. Um dos aspectos que pesou negativamente foi o fato de o Brasil ter apenas 9,6% dos assentos parlamentares ocupados por mulheres.

Diante desse quadro, o IDG brasileiro ficou em 0,449 em 2011; no ano passado, havia sido de 0,631. O IDG varia de zero a um, sendo que quanto mais alto, maior é a desigualdade entre os sexos.

Apesar da melhora no indicador de saúde, o Brasil recuou na participação das mulheres no mercado de trabalho. O IDG do ano passado mostrava que 64% das mulheres em idade ativa trabalhavam, sendo que esse número caiu para 60,1% este ano, enquanto os homens têm participação de 81,9%.

Pesou também a taxa de fertilidade na adolescência, que permanece elevada: 75,6 para cada mil nascimentos. Esse cálculo é feito de acordo com o número de partos de mulheres com idades entre 15 e 19 anos para cada mil mulheres na mesma faixa etária.

No Brasil, 48,8%s mulheres adultas têm alcançado pelo menos o nível de educação secundária, contra 46,3% dos homens.

Veja também: IDH: Brasil avança, mas em ritmo lento - O Brasil ocupa a 84ª posição no ranking do IDH 2011 (Índice de Desenvolvimento Humano), em uma lista que traz 187 países. O Brasil avançou uma posição em relação ao ano passado e tem desenvolvimento humano considerado alto, segundo o relatório divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

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