Dia Internacional da Mulher é registrado com calendário especial no Congresso

O Congresso Nacional realizou sessão solene, na última terça-feira (01|03|2011), para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Na Câmara, a Bancada Feminina mantém exposição sobre os 5 anos da Lei Maria da Penha. A mostra reúne fotos, textos, vídeos e documentos que descrevem o histórico das conquistas das mulheres no Brasil e o que está sendo feito desde a promulgação da lei, além de apresentar exemplos de casos de violência doméstica. Jandira Feghali participou do lançamento da exposição e foi à tribuna da Câmara render homenagem às mulheres, lembrando da importância do cumprimento de lei que ela mesma relatou. OUÇA mensagem especial de Jandira Feghali às mulheres.
 

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A sessão solene foi proposta pelas bancadas femininas da Câmara e do Senado e concedeu o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz a personalidades como Maria Liége, Chloris Casagrande, Maria José Silva, Maria Ruth Barreto e Carmem Helena Foro. Anualmente, a homenagem é prestada a brasileiras com relevantes serviços prestados ao País.
Diploma Bertha Lutz. O Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz é uma homenagem prestada pelo Senado a brasileiras que lutam pela defesa dos direitos femininos. As cinco vencedoras do prêmio de 2011 – entre as 14 indicadas – foram Maria Liége, Chloris Casagrande, Maria José Silva, Maria Ruth Barreto e Carmem Helena Foro.
Maria Liége integra a Federação Democrática Internacional de Mulheres. Chloris Casagrande atua como pedagoga, escritora e vice-presidente da Academia Paranaense de Letras. Já Maria José da Silva conquistou reconhecimento por incentivar a criação de cooperativas de catadoras de material reciclável no Piauí. A psicopedagoga Maria Ruth Barreto foi a primeira mulher a ser presa pelo regime militar, no Ceará, por sua atuação política. Carmem Helena Foro coordena movimentos sindicais.
Nascida em 2 de agosto de 1894, Bertha Maria Júlia Lutz era filha da enfermeira inglesa Amy Fowler e do cientista e pioneiro de Medicina Tropical Adolfo Lutz. Ela foi uma das principais responsáveis pela aprovação da legislação que deu às brasileiras o direito de votar e ser votadas.
Exposição. O Centro de Documentação e Informação e o Museu da Câmara promovem a exposição sobre os 5 anos da Lei Maria da Penha (11.340/06), que triplicou a pena para agressões domésticas, permitiu que agressores sejam presos em flagrante, acabou com as penas pecuniárias (aquelas em que o réu é condenado a pagar cestas básicas ou multas) e trouxe uma série de medidas para proteger a mulher agredida, como a determinação da saída do agressor de casa.
A exposição, que será instalada no corredor de acesso ao plenário Ulysses Guimarães, integra a programação da Câmara para as comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março). A abertura está marcada para esta terça-feira, às 10 horas e ficará aberta ao público até o dia 31 de março.
O chefe do Museu da Câmara, Casimiro Neto, explica que a mostra deste ano é a 11ª realizada pelo órgão em homenagem às mulheres. “O projeto foi uma iniciativa do Museu que, em 2002, em parceria com a Bancada Feminina, realizou a primeira montagem. Desde então, faz parte da agenda anual do Museu. A cada período, discutimos e avaliamos qual tema será”.
A Lei Maria da Penha recebeu esse nome em homenagem à Maria da Penha Fernandes, mulher que sobreviveu a duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido.
Serviço
Exposição 5 anos da Lei Maria da Penha
Abertura: 1 de março, às 10 horas,  no corredor de acesso ao plenário Ulysses Guimarães
Visitação de 1 a 31 de março de 2011
Realização Câmara dos Deputados
Com a Agência Câmara.