SEJA BEM VINDO!


VOLTE OUTRAS VEZES.







sexta-feira, 11 de março de 2011

ONU Mulher e Unaids discutem desafios das mulheres e meninas infectadas pelo HIV no mundo




A deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) desembarcou de Nova Iorque decidida a lutar pela consolidação de mais investimentos em programas preventivos de combate à Aids no país. Ela representou a Câmara em consulta preparatória para Assembléia Geral ONU, que reuniu representantes de 25 países para tratar da situação de mulheres e meninas que vivem com o vírus do HIV em todo o mundo. Ativistas e personalidades políticas, como a ex-presidente chilena Michelle Bachelet confirmaram a feminização da doença e denunciaram a existência de uma forte discriminação por parte da sociedade e dos serviços de saúde.  Segundo relatos das infectadas, elas são forçadas a realizar abortos, esterilizações e são responsabilizadas pela transmissão do vírus aos filhos.

MAIS…
 
“ANTES, NOS ESCONDÍAMOS PARA MORRER. HOJE, NOS MOSTRAMOS PARA VIVER”
Slogan das meninas e mulheres que convivem com Aids.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) foi a única parlamentar brasileira a participar de uma consulta mundial sobre saúde sexual e direitos reprodutivos das mulheres e meninas que vivem com o vírus do HIV. O encontro, que é uma reunião preparatória para a Assembleia Geral da Onu sobre o tema, foi promovido pela Secretaria do Programa das Nações Unidas sobre HIV (Unaids), a ONU Mulher (UN Women) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). O evento contou com a presença de personalidades políticas e autoridades em saúde de diversos países, como a ex-presidente chilena Michelle Bachelet.
Um dos objetivos da reunião foi estudar a adoção de estratégias para combater a desigualdade de gênero, um dos fatores que contribui para impulsionar a epidemia do HIV.  Segundo a Unaids, mulheres e meninas que convivem com AIDS em todo o mundo ainda enfrentam o estigma e a discriminação – 30 anos depois da descoberta do vírus – na hora de tratar da saúde sexual e reprodutiva. Elas são orientadas, por exemplo, a não se envolver em relações sexuais e chegam a ser repreendidas quando procuram cuidados de saúde em caso de gravidez, dificultando o progresso na saúde materna e infantil.  A consulta foi realizada entre os dias 24 e 28|02, em Nova Iorque, durante a 55 ª sessão da Comissão sobre o Status das Mulheres (CSW).
Jandira Feghali, que viajou em caráter de Missão Oficial pela Câmara dos Deputados, tratou dos principais avanços do Brasil em programas de prevenção, acesso à informação e tratamento, bem como as dificuldades para garantir a universalização desses programas no Brasil. Para a deputada fluminense, que sempre dispensou prioridade ao tema em mandatos anteriores na Câmara dos Deputados, será necessária uma intervenção ainda mais incisiva do governo no sentido de colocar algumas conquistas em prática.“Temos que lutar para consolidar orçamentos adequados, viabilizar políticas de prevenção e promoção da saúde, pela descentralização das políticas nacionais em ações de implementação local, fortalecendo a cultura da paz”, denfendeu Jandira.
Palestrantes. Durante a solenidade de abertura, na manhã da última quinta-feira (24|fev|11), Michelle Bachelet reforçou a visão de que o empoderamento da mulher deve ser político e econômico para que a feminização da Aids seja enfrentada. A ex-presidente chilena também destacou a necessidade de organização das mulheres, em particular as  portadoras do HIV.
O diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, denunciou como as mulheres e meninas soropositivas são discriminadas na sociedade e pelos serviços de saúde em todo o mundo. Segundo ele, elas são forçadas a realizar abortos e esterilizações, além de estigmatizadas e responsabilizadas pela transmissão mãe-filho. Ele realçou a necessidade do mundo enfrentar essa realidade por meio de iniciativas educacionais.
A americana Ebony Jonhson, que representou a coalizão de mulheres que vivem com HIV, fez uma intervenção emocionante. Ela denunciou a discriminação, a tentativa da sociedade em transformá-las em “submulheres”, os deboches que sofrem sobre a sexualidade quando as consideram impedidas de ter vida sexual ou serem mães.  ”Quando vivemos com HIV, alteramos nossos corpos, mas não nossos corações”, advertiu.
O professor Bience  Gawanas, responsável pela área social da união africana e membro da Universidade da Namíbia, fez um apelo

Nenhum comentário: